Ciencias Naturais 8º

Monday, May 28, 2007

PROTECÇÃO E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

No sentido de permitir um desenvolvimento sustentável, o Homem tem vindo a desenvolver práticas que permitem a protecção e a conservação da Natureza. Destacam-se:
- Tratamento de resíduos sólidos;
- Tratamento das águas;
- Conservação de certas áreas protegidas notáveis.

TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Em Portugal são produzidas cerca de 3,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano. Dar destino a estes resíduos é um desafio.
Existem três tipos de resíduos: sólidos urbanos, industriais e perigosos.
A atitude mais correcta é aplicar a politica dos 3 r’s: reduzir a quantidade dos resíduos produzidos e reutilizá-los. Caso não seja possível então a reciclagem permite poupar recursos, reduz a poluição, restringe a utilização de outros fins e cria postos de trabalho.
Cada um de nós deve ser um cidadão responsável e por isso devemos separar o lixo e colocá-lo nos ecopontos: baterias de contentores de cores diferentes, azul, amarelo e verde e vermelho. Actualmente também existem Ecocentros, que são parques destinados à recolha de uma grande variedade de resíduos separados.
As lixeiras eram a forma de deposição dos resíduos em que a quantidade e a origem dos resíduos não era controlada, com acesso a roedores e moscas e por isso fonte de propagação de doenças. As lixeiras libertavam maus odores e os lixiviados contaminavam o solo e as águas superficiais ou os lençóis freáticos.
As lixeiras actualmente são proibidas e foram substituídas por formas controladas de gestão dos resíduos:
-Aterro sanitário: A escolha do local para a construção do aterro passa por um estudo geológico pois o terreno deve ser tectónicamente estável e o relevo deve ser plano. O solo é protegido com uma tela de plástico impermeável e por uma camada de rochas com esta característica. É feita a drenagem das águas lixiviantes que são encaminhadas para uma ETAR. O lixo é colocado alternadamente com camadas de terra e é compactado para diminuir o volume. Da fermentação dos compostos orgânicos contidos nos lixos resulta o biogás que forma misturas explosivas com o ar e por isso deve ser drenado e convertido em energia eléctrica. As condições do aterro são devidamente controladas para que não haja contaminação do ambiente e o local é vedado de acesso restrito. Depois de selado, os aterros são tapados com uma cobertura constituída por terra o que permite o desenvolvimento de um relvado que pode ser aproveitado como campo de jogos.
-Compostagem: Cerca de 40% dos resíduos produzidos é matéria orgânica. Os resíduos vegetais devem ser colocados num contentor para compostagem, onde se irão decompor, e passados alguns meses tornar-se-ão num adubo.

- Incineração- Os resísuos perigosos são queimados a cerca de 850ºC, reduzindo muito o volume e permite recuperar o calor em energia que pode ser utilizada para vários fins. As cinzas são tóxicas e vão para os aterros. Ocorre poluição do ar e é um processo dispendioso.


TRATAMENTO DAS ÁGUAS

FUNCIONAMENTO DE UMA ETAR

Nas ETAR’s, os esgotos domésticos e industriais são inicialmente sujeitos a um Pré-tratamento, no qual ocorrem processos de separação dos sólidos mais grosseiros como sejam a gradagem que pode ser composto por grades grosseiras, grades finas e/ou peneiras rotativas, o desarenamento nas caixas de areia e o desengorduramento nas chamadas caixas de gordura ou em pré-decantadores. Posteriormente o efluente permanece a decantar, durante algum tempo, em tanques de sedimentação que permitem remover as restantes partículas e grande parte da matéria orgânica. Este processo físico pode ser complementado com substâncias químicas como a cal, que facilitam a formação de aglomerados de partículas e sua deposição por acção da gravidade. Segue-se um processo bioquímico, em que actuam microrganismos que consomem matéria orgânica dissolvida existente nas águas residuais. O tratamento terciário envolve principalmente fenómenos químicos, pois são retirados metais pesados como o chumbo e o mercúrio e outros produtos químicos como os nitratos e os fosfatos pela adição de determinadas substâncias químicas. O tratamento quaternário consiste na adição de cloro para a eliminação dos organismos patogénicos. Actualmente a desinfecção das águas pode ser feita por ozono ou pelas radiações ultravioletas. Durante o processo de tratamento das águas obtêm-se substâncias sólidas variadas que se designam por lamas.

FUNCIONAMENTO DE UMA ETA

O tratamento inicia-se com a adição de sulfato de alumínio líquido, produto que agrega as impurezas contidas na água. Em seguida, esta passa para os floculadores, onde recebe cloro, para desinfecção, e um produto químico para ajudar na floculação. Os motores floculadores agitam a água para aumentar o tamanho dos flocos. Depois, o liquido passa para os decantadores, onde os flocos maiores e mais pesados se depositam. Cerca de 60% das impurezas ficam retidas no decantador. Somente a água da superfície sai dos decantadores e passa por um processo de filtragem recebendo nova adição de cloro. Depois de filtrada, é-lhe adicionada substâncias para elevar o pH e o flúor e neutralizar o efeito do cloro. Só depois está própria para consumo.

RECURSOS ENERGÉTICOS

A industrialização marcou definitivamente o progresso da Humanidade. Muitos recursos naturais são mobilizados para a produção de energia, por exemplo, eléctrica, que permite a utilização de muitos aparelhos que melhoram a qualidade de vida e que permitiram avanços tecnológicos muito importantes para a história da humanidade.
Os combustíveis fósseis são as principais fontes energéticas que o Homem utiliza actualmente nas mais diversas actividades: o carvão e o petróleo. Chamam-se combustíveis fósseis pois têm origem em seres vivos essencialmente fotossintéticos, que por decomposição anaeróbia, durante milhões de anos originaram substâncias que quando ardem, na presença de oxigénio libertam energia.
Até 1880 as principais fontes de energia utilizadas pelo Homem eram essencialmente a madeira e o carvão, com predomínio da madeira. A partir desta data as sociedades industrializadas começaram a utilizar o carvão como principal fonte energética, nomeadamente ao nível da indústria e dos transportes.
A turfa é ainda matéria orgânica vegetal, em decomposição, possui muitos produtos voláteis e água, não é considerada carvão e é utilizada como adubo. A transformação da turfa a grandes profundidades origina um enriquecimento em carbono, a incarbonização. A lenhite é o carvão mais pobre em carbono e menos rentável em termos comerciais. O carvão betuminoso ou hulha é o carvão mais utilizado em termos industriais mas o carvão com mais carbono é a antracite.
Só no início do século XX, com a invenção do motor de explosão e de técnicas mais evoluídas de prospecção e refinação, é que o petróleo começou a ser utilizado como fonte energética, substituindo progressivamente o carvão. Os mais variados combustíveis utilizados nos automóveis, barcos, aviões são refinados a partir de petróleo. O fabrico de borrachas, tintas, vernizes, asfalto das estradas, detergentes, pesticidas e fibras têxteis, são alguns entre muitos dos benefícios que o petróleo nos proporciona.
A utilização cada vez mais do petróleo está a pôr em causa o ambiente, uma vez que daí resultam emissões de produtos nocivos para o ar, água e solo e também pelos desastres em pleno oceano de muitos petroleiros ou pela limpeza dos seus tanques, em alto mar.
Além disso o petróleo disponível para extracção não é ilimitado. Para que se forme petróleo é necessário que existam condições anaeróbias, na decomposição de grande quantidade de plâncton e um processo de betuminização, em que há enriquecimento em hidrocarbonetos. O petróleo forma-se na rocha mãe mas vai migrar para rochas porosas, as rochas armazém. O gás–natural como é mais leve fica acima do petróleo líquido e sólido. Por baixo do petróleo é natural encontrar água do mar por ser mais densa. Para que este reservatório de petróleo não se perca é preciso que exista uma rocha cobertura, impermeável que impeça a migração de produtos petrolíferos.
A elevada dependência das sociedades actuais face ao petróleo acarretou crises internacionais, de que a guerra do Golfo é um exemplo.
Para minimizar a dependência do Homem face aos combustíveis fósseis é preciso desenvolver tecnologias que permitam aproveitar as energias renováveis.
As energias alternativas são formas de energia limpa com poucos riscos a nível ambiental e que, por serem renováveis, podem ser utilizadas continuamente sem haver perigo do seu esgotamento. Também conduzem à investigação em novas tecnologias que permitam melhor eficiência energética.
A energia solar pode ser aproveitada através dos painéis solares. No entanto esta tecnologia é dispendiosa. A energia eólica, utilizada nos moinhos de vento é hoje utilizada nas turbinas eólicas. Neste caso a paisagem fica alterada e os barulhos das turbinas perturbam alguns seres vivos como aves e morcegos que acabam por ser sugados por essas estruturas. A energia da água doce pode ser utilizada em barragens que alteram as paisagens, impede o fluxo natural dos sedimentos e destroem habitats. Estas desvantagens podem ser minimizadas pelas minihídricas. A energia geotérmica, que aproveita o vapor de água sobreaquecido que brota do interior da Terra, pode também ser aproveitada para produzir energia eléctrica em centrais geotérmicas e a energia da biomassa pode converter material biológico, como as folhas caídas numa floresta, em energia eléctrica. Nestes casos são também produzidos gases com efeito de estufa.

A energia nuclear é não renovável pois utiliza elementos radioactivos como o urânio e teve grande implementação em alguns países industrializados por ser mais barata que o petróleo. No entanto, a utilização desta energia coloca grandes problemas a nível ambiental, uma vez que as falhas de segurança dos reactores centrais nucleares, bem como os resíduos aí criados, podem originar contaminações radioactivas nos ecossistemas, criando problemas de saúde pública muito graves, como o cancro.

RECURSOS HÍDRICOS

Recursos hídricos são as águas superficiais e subterrâneas que estão à disposição do Homem.
O planeta Terra é composto maioritariamente de água, havendo mesmo alguns autores que referem que este planeta, devido a este facto, devia chamar-se planeta Água ou planeta Oceano. A água disponível para consumo humano é de quantidade diminuta, uma vez que os oceanos são a grande maioria da água terrestre, estando dois terços da restante retidos em forma de gelo, nos pólos ou no cimo das montanhas, em forma de glaciares.
A água doce disponível distribui-se maioritariamente por rios, lagos, ribeiros e lençóis de água subterrâneos, sendo estes últimos a principal fonte de água doce para o Homem.
A água obedece a um ciclo complexo, que envolve também o solo e a atmosfera. A água existente nos oceanos evapora por acção do calor, o que vai levar à sua transferência para a atmosfera; aqui a água concentra-se, formando nuvens, que são arrastadas por correntes de ar para os continentes. Encontrando um obstáculo físico, como uma montanha, a água é levada a condensar mais ainda pelas baixas temperaturas e a cair sob a forma de chuva ou neve. Acumula-se então aqui em bacias hidrográficas, ou em gelo nos picos, indo lentamente e pela acção da gravidade percorrendo trilhos definidos (rios, ribeiros) até ao mar, onde retorna à origem. Pelo caminho, modificou a sua composição química, que depende por onde passou e quais os minerais que nela se foram dissolvendo.
As sociedades humanas usam os Recursos hídricos desde há muitos milénios, para os mais variados fins. A agricultura, desde a sedentarização do Homem, ocupou lugar de destaque na utilização destes recursos, que permitem uma maior rentabilização dos campos agrícolas. No século XX, com o aumento demográfico e a maior disponibilidade de terras para cultivo causada pelo êxodo das populações para os grandes centros urbanos, a agricultura sofreu um enorme desenvolvimento, auxiliado também pelo maior tecnológico dos instrumentos agrícolas, o que levou a aumentos de produção. Esta produção extra também trouxe mais gasto de água nesta actividade, levando a maiores desvios dos cursos de água e a impactos ambientais com grandes efeitos negativos.
Em termos domésticos, as utilizações variaram, sendo dado maior relevo a certas actividades até aí inexistentes ou negligenciadas, como a higiene pessoal ou o saneamento de resíduos sólidos domésticos. A higiene tornou-se uma medida importante na prevenção de doenças, mas acarretou um aumento da exploração dos Recursos hídricos.
O desenvolvimento industrial, com o crescimento que teve no século XX, necessitou de mais água para a sua actividade, seja como solvente, agente de refrigeração ou produto intermédio de certas reacções, levou também ao aumento da utilização desta substância nesta actividade.
Em Portugal, um país considerado desenvolvido, esta situação também se verifica, sendo os nossos Recursos hídricos grandemente utilizados para a agricultura, a produção de energia e as actividades industriais.
As actividades industriais, agrícolas e domésticas sofreram grande desenvolvimento ao longo do século XX, o que levou a maiores consumos destes recursos. Contudo, não foi apenas o maior consumo de água que provocou problemas ecológicos de grande monta. Os produtos despejados através dos esgotos domésticos e industriais levaram a uma grande contaminação dos Ecossistemas com produtos altamente tóxicos que, podendo não levar à morte imediata dos seres vivos, sofre amplificação nas cadeias tróficas, afectando todos os níveis e levando à destruição lenta dos Ecossistemas envolvidos. Os produtos de limpeza domésticos, como os detergentes, são também um problema ecológico, já que contribuem com substâncias que levam ao desequilíbrio dos Ecossistemas aquáticos, com o desenvolvimento exagerado de certas algas que provocam, a médio-longo prazo, a morte dos restantes seres vivos destes Ecossistemas, como os peixes.
A actividade agrícola também contribui com poluentes para o ambiente, já que a exigência de maior produção levou à adopção de medidas como adição de adubos sintéticos, que sofrem lixiviação e vão integrar os lençóis freáticos, que servem depois para a alimentação humana ou são integrados em ambientes aquáticos, afectando estes Ecossistemas.
A água distribui-se de forma muito desigual pelo globo terrestre. Enquanto certas zonas têm farto acesso a Recursos hídricos de grande qualidade ao longo de todo o ano, outros locais têm acesso limitado a água, e mesmo esta pode não ser de qualidade aconselhável. É portanto um recurso que, por ser essencial à sobrevivência dos organismos vivos e por ser tão escasso em certos locais, pode ser motivo de guerras humanas, que podem ser ainda mais destrutivas do que as actividades hoje desenvolvidas.
Atendendo à composição química, as águas minerais podem ser classificadas como: águas de nascente, caracterizadas por serem pouco mineralizadas e com circulação superficial; águas minerais, captadas em profundidade e apresentando maior concentração de um mais elementos químicos; águas termais, que resultam normalmente da passagem de cursos de água junto de câmaras magmáticas; e águas medicinais, utilizadas para fins terapêuticos, pelas suas características químicas especiais.
A escassez cada vez maior de água potável pode levar este tipo de recurso, considerado renovável, à categoria de não-renovável. A manutenção dos ambientes com níveis de intervenção humana tendencialmente baixos, em que o equilíbrio existente seja pouco afectado por estruturas como centrais de produção de energia, por exemplo, ou certas indústrias, é o objectivo actual das sociedades desenvolvidas, tendo inclusive a União Europeia criado a Carta Europeia da Água, uma vez que segundo esta instituição “a água é um património que é necessário proteger, tratar e defender como tal”.

Monday, April 23, 2007

Recursos Biológicos

EXPLORAÇÃO

Os recursos biológicos englobam um conjunto de matérias e energia que se pode obter a partir de outros seres vivos.
O homem faz uso dos recursos biológicos para satisfazer as suas necessidades alimentares, para outras actividades, como a utilização de substâncias para a produção de medicamentos, na confecção de vestuário e calçado e ainda no lazer.
A exploração dos diferentes recursos biológicos pode ser feita de variados modos.
A agricultura surgiu na pré-história, quando o Homem nómada começou a domesticar espécies vegetais, o que levou ao desenvolvimento das primeiras aldeias agrícolas. Hoje em dia, a agricultura utiliza grandes máquinas agrícolas e proporciona, através da monocultura (cultura de uma só espécie agrícola) a produção de excedentes para comercialização.
A exploração de florestas é realizada com o intuito para a produção de papel, mobiliário, extracção de resinas, borrachas.
A vida das populações humanas depende consideravelmente de inúmeras espécies animais que são explorados para diversos fins como vestuário, alimentação, medicina, calçado e mobiliário. A pecuária apostou no melhoramento de raças para aumentar o seu rendimento, no aperfeiçoamento de máquinas e técnicas que permitem alimentar, alojar e tratar grandes concentrações de animais.
Os recursos que o mar oferece são imensos. O peixe, por constituir uma importante fonte de proteínas é sobreexplorado. O desenvolvimento e criação de pisciculturas permitiu uma maior produtividade e também que as várias espécies de peixe atinjam mais rapidamente as dimensões desejáveis para a sua captura no mar.
CONSEQUÊNCIAS DA SUA UTILIZAÇÃO

O Homem está dependente dos recursos biológicos. Contudo o aumento demográfico e a sobre-exploração dos recursos tornam difícil a mantutenção do equilíbrio dos ecossistemas. Os recursos biológicos encontram-se ameaçados: directamente devido à sobre-exploração e tráfico de animais selvagens e plantas e indirectamente através da introdução de espécies exóticas e a degradação e destruição dos habitats conduzindo ao declínio da biodiversidade.
A sobre-exploração dos recursos proporciona o declínio das espécies mais exploradas, o colapso de algumas áreas que já foram ricas para exploração e conduz ao aumento da importância da criação de zonas especializadas no desenvolvimento destes recursos: aquaculturas, criação de gado em cativeiro, etc.
O tráfico internacional de plantas e animais selvagens, como por exemplo o comércio de animais de estimação (répteis, aves, peixes), a captura para jardins zoológicos e programas de investigação científica, o comércio de partes do corpo de animais pelas suas propriedades medicinais, são apenas mais um factor que promove a perda da biodiversidade.
A introdução de espécies exóticas (espécies introduzidas: são espécies de animais ou plantas que não são nativas de uma determinada área, e que foram nela introduzidas pela acção do Homem) é geralmente prejudicial ao ecossistema, podendo levar à extinção de espécies de animais e plantas naturais. As espécies introduzidas, se tiverem sucesso, são praticamente impossíveis de eliminar. As espécies introduzidas levantam ainda outro problema: é que a partir do momento em que estão adaptadas ao local onde foram introduzidas a sua expansão torna-se uma realidade levando à homogenização crescente das espécies no Mundo. À escala global o problema das espécies introduzidas é já considerado uma ameaça à biodiversidade tão importante como a desflorestação, a desertificação ou o aquecimento global.
A modificação dos habitats como resultado de factores externos, frequentemente causada pelo Homem (como por exemplo poluição do ar, chuvas ácidas, limpeza dos leitos dos rios, substituição de ecossistemas por monoculturas de cereais) e a destruição de habitats (especialmente causada pelas actividades humanas, mas também porcatástrofes naturais; agricultura, exploração florestal, expansão urbana e industrial, vias de comunicação; actividades mineiras) tem geralmente um efeito negativo sobre os recursos biológicos.
A perda da biodiversidade é actualmente uma das maiores preocupações ambientais a nível global, verificando-se um aumento de áreas reservadas e protegidas no mundo e ainda de criação de grupos, associações de protecção e amigas da Natureza, que revela uma tomada de consciência pela preservação da biodiversidade no nosso planeta.

Tuesday, March 06, 2007

Recursos Naturais / Recursos Minerais

RECURSOS NATURAIS

Tal como os outros seres vivos, também o ser humano vai buscar à Natureza os alimentos e os materiais que são essenciais à sua vida. Designam-se por Recursos Naturais todos os elementos disponíveis pela Natureza e susceptíveis de satisfazerem as necessidades do ser humano. São exemplos de recursos naturais: os recursos minerais, biológicos, hídricos e energéticos.
À escala de duração da vida humana, certos recursos, como florestas, água, solo, animais, podem ser renovados rapidamente. São recursos que não se esgotam com grande facilidade, apesar de serem muito explorados pelo Homem, pois são naturalmente renovados – designam-se por recursos renováveis. Contudo, se ritmo de consumo for mais rápido que a taxa de renovação, ou se a sua utilização for feita de uma forma não racional, um recurso renovável pode ser esgotado ou degradado.
Os recursos naturais que existem na crosta terrestre e cuja formação envolve processos geológicos com duração de milhares ou milhões de anos, são chamados de recursos não renováveis, como por exemplo os recursos minerais e os combustíveis fósseis.

RECURSOS MINERAIS

Recursos minerais são acumulações de rochas e minerais que constituem a crusta terrestre que quando são economicamente rentáveis para o Homem designam-se por jazidas minerais. Os recursos minerais podem ser classificados, segundo as suas propriedades, sendo assim podem designar-se metálicos (por exemplo, o ferro, alumínio, titânio, manganês, o cobre, chumbo e zinco) e não-metálicos (areias e cascalhos, fosfatos, nitratos, sal).
Muitos minerais são matérias-primas vitais para o Homem, apresentando uma grande importância industrial e social, sendo a sua descoberta e exploração essenciais para o progresso do Homem. A história da utilização dos minerais resulta da observação dos achados arqueológicos. O homem pré-histórico, no Paleolítico (período da pedra lascada), para cobrir as suas necessidades, fez uso do sílex e outras variedades de quartzo. Nas sociedades Neolíticas, o homem usou gemas (minerais utilizados em joalharia e ourivesaria) como moeda de troca. Quando descobriu os metais (ouro, cobre, estanho, ferro) passou a fazer uso deles. O conhecimento dos metais e a sua utilização caracterizou alguns períodos da antiguidade, como a Idade do bronze ou a Idade do ferro. Actualmente, o homem faz uso directo ou indirecto de quase todos os minerais conhecidos.
Ao longo da história da Humanidade, a descoberta de muitos minerais e o seu processo de transformação foi importante para a melhoria das condições de vida do ser humano. Nas nossas actividades diárias usamos os mais variados objectos e materiais, sem imaginarmos o que eles contém ou quais os processos de transformação que as matérias-primas que o constituem experimentam até se conseguir o objecto que utilizamos. Os recursos minerais estão associados a todos os electrodomésticos, meios de transporte, e à grande maioria de utensílios que usamos, como por exemplo as pilhas, lápis, materiais de vidro, etc.
Portugal é um país de tradição mineira, apesar de, actualmente, ser considerado um país de poucos recursos minerais, devido ao facto de a sua exploração não ser economicamente rentável.
A extracção de recursos minerais é realizado maioritariamente através da exploração de minas. Estas minas podem ser constituídas por galerias que penetram na crosta terrestre, construídas mantendo toda a extracção debaixo do solo, ou pode ser feita numa mina a céu aberto, como no caso de muitas pedreiras.
A construção de galerias é sequencial, sendo o local de exploração perfurado mais profundamente quando se esgota o minério mais próximo da superfície, e se é verificada a existência de reserva de minério suficientemente lucrativa. Nestes casos os mineiros descem todos os dias até aos locais, cada vez mais profundos, onde os recursos estão em maior quantidade. Este é um tipo dispendioso de exploração mineira, pois é necessário criar galerias seguras, extraindo a rocha que ocupava os espaços da galeria para o exterior e assegurando que a estrutura da mina não colapsa com o peso que suporta.
A mina a céu aberto é mais viável economicamente, pois não existe uma necessidade de criar galerias seguras, mas tudo se faz ao ar livre. É contudo um processo muito mais poluente.
A poluição provocada pela exploração mineira é imensa, abrangendo desde poluição atmosférica, pelos fumos extraídos das galerias e do pó, muitas vezes tóxico, que é produzido pela extracção e despejo dos desperdícios desta exploração. Estes produtos poluidores do ar são a causa de muitas doenças respiratórias nos seres vivos que vivem em zonas limítrofes da zona explorada, e podem até afectar, através da propagação pelo vento por exemplo, zonas bastante afastadas.
A poluição aquática é contudo o grande problema da extracção mineira, pela quantidade de fontes poluidoras ao longo do processo. Desde a extracção em si, pela água usada na refrigeração das máquinas (que vai depois contaminar directamente os lençóis freáticos), à lixiviação dos desperdícios acumulados em grandes quantidades junto do local de extracção, que vão trazer, pela dissolução na água da chuva, os produtos que faziam parte das rochas extraídas, a água usada nas diversas lavagens, que levam consigo contaminantes para o ambiente (produtos como metais pesados - cádmio, magnésio, chumbo, mercúrio, selénio, cobre, alumínio, arsénico, … que provocam graves problemas de saúde).
Uma autêntica sopa tóxica é adicionada ao meio ambiente, sendo carregada pela água das chuvas e utilizada na própria extracção para os lençóis freáticos, e posteriormente para os leitos de rios, onde vão acumular-se nas cadeias tróficas; põe-se assim em risco a Biodiversidade dos ecossistemas em que estas explorações se incluem, criando até uma situação de risco para a saúde pública humana, já que nós próprios somos consumidores destes produtos afectados, em maior ou menor escala (dos produtos agrícolas aos peixes recolhidos em zonas próximas).
O maior risco destas explorações é a sua opção preferencial pelo lucro em detrimento da qualidade do ambiente em que se inserem; embora seja obrigatória a elaboração de estudos que permitam minimizar danos, em que devem estar contempladas medidas de prevenção de impactos negativos, assim como regeneração do espaço no fim da exploração, estes raramente são respeitados pelos responsáveis pela extracção dos recursos, ficando muitas vezes os locais abandonados, em minas a céu aberto ou em galerias, constituindo perigo imediato de acidentes pessoais (com crianças, por exemplo) e de médio-longo prazo, na medida em que os produtos expostos mantém a sua acção poluidora muito além do final da actividade de exploração. Esta prática é justificada com o retorno à exploração do local a qualquer momento, o que impede a acção renovadora e reparadora no local afectado.

Desflorestação (continuação) / Poluição das águas

Desflorestação (continuação)
Nas últimas décadas, a desflorestação, isto é, a destruição de vastas áreas de floresta, tem vindo a constituir um problema grave que mostra o impacte descontrolado das actividades humanas nos ecossistemas. Os principais problemas são: a erosão acelerada dos solos, o aumento da sedimentação nos cursos de água, danificando os ecossistemas aquáticos, mudança nas condições climáticas, aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera e consequentemente aumento do efeito de estufa, responsável pelo aquecimento global, diminuição da humidade atmosférica, o que altera o regime de chuvas e destruição de habitats, pondo em causa a vida de muitas espécies.

Poluição das águas
A água está poluída quando a sua composição natural é alterada por substâncias ou formas de energia que impeçam a sua normal utilização.
A poluição da água pode ser provocada por agentes físicos, como descargas de água aquecida proveniente de circuitos de refrigeração de certas industrias, poluentes biológicos, como vírus, bactérias e outros microrganismos nocivos à saúde e poluentes químicos como nitratos e fosfatos provenientes do sector agrícola, detergentes e materiais orgânicos provenientes de centros urbanos, de áreas agrícolas e de unidades de criação de gado e certas indústrias.
Entre os poluentes químicos o petróleo e os seus derivados têm estado na base de graves desastres ambientais no meio marinho Tais problemas são provocados, na maior parte das vezes, pelo transporte desses materiais em barcos petroleiros que muitas vezes não têm as características exigidas para um transporte seguro. Submetidos ao mar agitado podem abrir fendas por onde derramam o conteúdo que transportam, originando as marés negras, que provocam a destruição de numerosos seres vivos dos ecossistemas marinhos e prejuízos incalculáveis nas zonas costeiras. Também podem ser causadoras destas marés negras a lavagem de tanques e porões e acidentes com petroleiros. Uma das mais recentes marés negras foi provocada pelo petroleiro Prestige, que derramou toneladas de fuelóleo.

A contaminação da água por substâncias orgânicas pode verificar-se quando as descargas dessas substâncias forem superiores à capacidade de decomposição assegurada pelo decompositores. Os microrganismos reproduzem-se extraordinariamente, levando a um grande consumo de oxigénio dissolvido, o que leva à sua diminuição na água. As algas também se reproduzem em excesso impedindo a difusão da quantidade normal de oxigénio para a água. Em consequência, outros seres do ecossistema, como os peixes e até os próprios microrganismos, acabam por morrer por falta de oxigénio.

A camada de ozono / Desflorestação

A camada de ozono
No decurso da evolução da Terra desenvolveu-se, na alta atmosfera, uma zona com uma forte concentração de ozono, na estratosfera, a camada de ozono. Esta camada funciona como filtro relativamente à maioria das radiações solares ultravioleta, muito nocivas para os seres vivos.
O ozono é um gás que se forma naturalmente pela acção da luz solar sobre o oxigénio, na alta atmosfera. No século XX, começaram a ser produzidos compostos gasosos de cloro, flúor e carbono, os chamados CFC, considerados muito importantes pelas suas aplicações em aerossóis, frigoríficos, ares condicionados e outros. Estes gases libertados para a atmosfera acumulam-se na estratosfera, durante 50 anos, provocando a diminuição da camada de ozono. Desde 1990 que estes gases estão proibidos, mas a sua permanência na atmosfera por longo tempo e por existirem em funcionamentos produtos que os libertam o problema continua a existir. Além disso o ozono também pode existir disperso na troposfera e ter um contributo para o aquecimento global pois tem efeito de estufa.

A floresta
Conscientes dos graves problemas provocados pela diminuição continua da floresta, muitos especialistas têm vindo a procurar possíveis soluções, que permitam salvaguardar o futuro das florestas e facultar aos países onde estão localizadas os benefícios económicos de que necessitam e que elas lhes podem oferecer.As florestas protegem os solos da erosão pelo vento e pelas águas, protegem dos cursos de água, regulam o clima (através da transpiração das plantas aumentando a humidade atmosférica e fixando grandes quantidades de dióxido de carbono, através da fotossíntese), libertam oxigénio importante para um grande número de seres vivos e constituem habitats diversificados e numerosos que permitem uma grande biodiversidade.

Poluição atmosférica

Poluentes são materiais ou substâncias que, atingindo determinada concentração, afectam o meio ambiente e os seres vivos.
Os líquenes são seres vivos muito sensíveis aos poluentes. É sinal de ambiente não poluído a existência de líquenes nos muros e troncos de árvores.
O ar é imprescindível à sobrevivência de muitos seres vivos. Porém com as indústrias, o tráfego intenso, a agricultura intensiva, as actividades domésticas e os serviços a qualidade do ar tem sido alterada.

Aquecimento global
O clima da Terra, em particular a temperatura depende fortemente da composição da atmosfera e das variações na concentração de certos gases nela existentes. Ao longo da história da Terra ocorreram variações climáticas importantes. Porém nos últimos cem anos, as actividades humanas têm vindo a modificar rapidamente essa composição.
Os raios solares, incidindo sobre a superfície da Terra, aquecem-na. A Terra devolve parte da energia que absorve sob a forma de radiações infra vermelho. Na atmosfera existem determinados gases que impedem que esses raios continuem o seu percurso, não abandonando o planeta. Como consequência há um aquecimento benéfico que assegura a manutenção da temperatura dentro de limites compatíveis com a existência de vida. Um desses gases é o dióxido de carbono que é libertado pelos seres vivos, pela utilização dos combustivos fósseis, pelos transportes, pelos incêndios e outras fontes de poluição. Deste modo o efeito de estufa tem vindo a aumentar provocando maior retenção de calor na atmosfera e deste modo o aquecimento global. Como consequência do aquecimento global tem ocorrido a fusão progressiva dos glaciares, aumentando o nível médio das águas dos oceanos provocando inundações, que põem em risco as populações costeiras.
Por baixo do solo gelado do Alasca, encontram-se enormes quantidades de metano, gás que contribui para o aquecimento global. Em consequência do degelo, este gás poderá ser libertado para a atmosfera agravando o problema do aquecimento global.
As chuvas ácidas
Gases como o dióxido de enxofre e os óxidos de azoto libertados pelas indústrias, combinam-se com água da atmosfera e formam ácidos, que diluídos atingem a superfície terrestre sob a forma de chuva ou neve.
As chuvas ácidas Têm efeitos devastadores em ecossistemas terrestres e aquáticos. Ao misturarem-se com água de lagos e ribeiros acidificam-na, provocando a morte de peixes e outros seres de ecossistemas aquáticos. Grandes áreas florestais têm sido destruídas. As construções e monumentos também não escapam à corrosão das chuvas ácidas. Mesmo as regiões que não emitem poluentes podem estar sujeitas às chuvas ácidas, uma vez que os ventos podem deslocar as nuvens, transportando as substâncias ácidas a grandes distâncias A chuva ácida diminui a actividade dos decompositores, a porosidade e arejamento do solo, o que implica um decréscimo a produtividade agrícola.

Fontes de Poluição

Os fosfatos e os nitratos estão presentes nos esgotos domésticos, nos adubos utilizados na agricultura intensiva. São os principais responsáveis pela degradação do solo, rios e lagos. Devido ao excesso de nutrientes, algas, peixes e bactérias reproduzem-se intensamente. O número excessivo de bactérias gasta o oxigénio dissolvido, o que provoca a morte de peixes e outros seres vivos, por asfixia.
O DDT e outros pesticidas, usados no controlo de pragas, na agricultura, poluem o solo, a água e o ar. Mesmo em baixas concentrações são muito tóxicos. O DDT transporta-se ao longo das cadeias alimentares.
Os óxidos de azoto libertados pelos motores de combustão interna, fornos, incineradoras e uso excessivo de adubos poluem o solo, a água e o ar. Contribuem para a formação das chuvas ácida e do smog. O dióxido de enxofre, libertado pelas centrais eléctricas, fábricas, veículos automóveis e refinarias também contribui para a formação das chuvas ácidas. Estas chuvas corroem os monumentos, destroem a vegetação e causam dificuldades respiratórias.Os CFC, são compostos libertados por mecanismos de refrigeração, sprays, indústrias de isolamento térmico e electrónica. São responsáveis pela destruição da camada de ozono. Foram proibidos mas devido à sua longevidade de 50 anos ainda continuam a aumentar o buraco na camada de ozono. O dióxido de carbono libertado pelos incêndios ou pela utilização de combustíveis fósseis causa o aumento do efeito de estufa e por isso o aquecimento global.

Poluição atmosférica


A atmosfera é constituída por uma mistura de gases, aproximadamente 78% N2, 21% O2 e outros gases como o CO2, CO, O3, SO2, NO, H2CO3. A quantidade de vapor de água é variável. A constituição da atmosfera foi evoluindo ao longo do tempo permitindo a existência de vida.
A utilização dos combustíveis fósseis parece ser a fonte mais contaminadora. O maior consumo ocorre nos aquecimentos e nos automóveis. Os hidrocarbonetos por queimar formam partículas que se acumulam nos edifícios, na vegetação ou então à volta das quais condensa-se água. Esta neblina espessa forma-se quando o ar pesado não consegue subir e designa-se por smog.
As indústrias mais poluentes são: centrais termoeléctricas, cimenteiras, siderúrgicas, químicas e alimentares.
Os incêndios florestais e as erupções vulcânicas são causas naturais de contaminação da atmosfera. Nuvens densas impedem a passagem da luz solar até às plantas e prejudicam a fotossíntese.
O efeito de estufa pode afectar o globo pelos seus efeitos no clima global. A quantidade de CO2 aumenta excessivamente e as plantas não conseguem compensar esse aumento pois há cada vez menos árvores.
Algumas das consequências são extensão das zonas desérticas, precipitações maiores nas zonas húmidas, degelo nas zonas polares, aumento do nível médio das águas do mar colocando em, risco as populações costeiras.
Os aerossóis libertam compostos que destroem a camada de ozono como é o caso dos CFC’s. Esta camada é importante pois absorve a maioria das radiações ultravioletas que são prejudiciais aos seres vivos. Na Antártida como o ar não circula os cientistas descobriram que a camada de ozono está mais fina.
A civilização deve assumir o desafio de preservar o ambiente e assim evitar a destruição do planeta

Poluição

O Homem desencadeia várias catástrofes de consequências graves como as guerras, o terrorismo, as explosões e a poluição.
A poluição
Nos países civilizados a população desfruta bens tecnológicos que permitem conforto como o aquecimento, luz permanente, máquinas que fazem alguns dos trabalhos humanos e meios de deslocação rápidos e eficazes. A Ciência e a tecnologia permitiram ao Homem o domínio da natureza e uma aprendizagem sobre o mundo em que vivemos.
Ao mesmo tempo o Homem contaminou a atmosfera, o solo e as águas com produtos novos ou com o aumento dos já existentes causando desequilíbrio nos ecossistemas.
Devido à perigosidade dos resíduos radioactivos, as centrais nucleares estão sujeitas a vários controlos.
Toda esta alteração do ambiente provoca degradação do meio, prejudica a saúde dos seres vivos e diminui o número de recursos disponíveis.
A perturbação pelo estado do ambiente converteu-se num problema à escala mundial.
A natureza foi capaz de manter em equilíbrio os ecossistemas, face aos desperdícios que os seres vivos produzem. Por exemplo, há animais que se alimentam das fezes de outros animais, os necrófagos alimentam-se de animais mortos. O Homem alterou este equilíbrio natural e a natureza não tem capacidade para assimilar todos os resíduos que a civilização actual produz.
O Homem contamina principalmente devido há elevada população mundial, aos desperdícios industriais, há combustão de determinadas substâncias e ao consumo em grandes proporções.
As indústrias e as centrais termoeléctricas produzem vários compostos como partículas em suspensão que são arrastadas pelo vento a grandes distâncias. Com as precipitações caem nos solos, por vezes a grandes distâncias do local onde foram emitidas. Outras substâncias sofrem mudanças químicas quando libertadas para a atmosfera. É o caso do dióxido de enxofre que quando libertado para a atmosfera combina-se com a água e origina ácido sulfúrico, que mais tarde cai com a chuva como ácido sulfúrico diluído, formando o que se designa de chuva ácida, contaminando rios, lagos e destruindo a vida vegetal.
As indústrias recolhem água dos rios para a refrigeração que depois volta novamente para os rios com resíduos e a temperaturas superiores provocando alterações na vida dos rios. Estes descarregam resíduos no mar contaminando-o. O mar consegue assimilar alguns dos resíduos mas elementos muito pesados como o cádmio ou o mercúrio não se transforma, acumulam-se e tornam-se tóxicos. Deste modo é importante o tratamento de águas residuais.
As cidades concentram grande parte da população mundial e causam poluição sonora, atmosférica e dos solos.
Muitos dos resíduos são biodegradáveis como o papel e a madeira mas outros não o são como é o caso de plásticos, vidros ou metais. Neste caso é importante a separação dos lixos para que estes materiais sejam reciclados.No campo os incêndios florestais e o abate de árvores também alteram os ecossistemas. A contaminação também tem aumentado com a utilização de herbicidas e pesticidas que podem ser prejudiciais ao gado e à agricultura. Muitos evaporam-se e depois voltam a cair com as chuvas permanecendo no ambiente muito tempo após a sua aplicação sendo de grande perigosidade. Se os insecticidas entrarem nas cadeias alimentares, como é o caso do DDT, vão acumular-se nos vários níveis tróficos, em maior quantidade quanto maior for o nível trófico. Esta situação pode levar à extinção das aves de rapina pois ocupam o último nível trófico.

Catátrofes Naturais - continuação

Os incêndios no planeta
A partir de Fevereiro de 2002, qualquer incêndio, que ocorra no planeta, fica registado numa base de dados internacional, pois é detectado pelo satélite Terra. O objectivo é recolher dados que permitam aos cientistas estudar o impacto dos incêndios no clima, isto porque resulta dióxido de carbono dos incêndios, que se acumula na atmosfera e contribui para o aumento do efeito de estufa. Estes registos também podem contribuir para que muitos incêndios tenham uma amplitude menor, pois a actuação das medidas para acabar com o incêndio poderá ser mais rápida. Nem todas as zonas de alteração da temperatura correspondem a incêndios, podem ser erupções vulcânicas.

As secas
As secas são longos períodos em que não chove, e são características naturais de alguns ecossistemas, como por exemplo a savana. As necessidades alimentares das populações fazem com que em algumas zonas da Terra o número de animais seja excessivo relativamente à capacidade de pastagens. Se a vegetação diminuir provoca a erosão do solo. A seca provocou, principalmente no continente Africano, a deslocação de muitas pessoas, os refugiados do ambiente.

Medidas de protecção das populações
Para evitar inundações os meios mais utilizados têm sido os diques e as barragens. Se os terrenos que circundam os cursos de água fossem mais permeáveis estes métodos teriam mais eficácia. Deste modo deveria ser evitada a urbanização excessiva e deveriam aumentar as áreas naturais de prado e floresta nas margens dos rios. As árvores favorecem a infiltração de água no solo, evitando a escorrência superficial e, consequentemente, as inundações. As construções urbanas devido aos materiais que utilizam impermeabilizam os terrenos e aumentam as possibilidades de inundação.
O fogo resulta da presença simultânea de combustível, oxigénio e uma fonte de calor. Relativamente aos incêndios florestais a maioria é causada pelo Homem e o oxigénio está sempre presente. Além de uma vigilância eficaz, a prevenção deve começar quando se elabora o projecto de florestação e deve considerar que zonas de grande inclinação e/ ou de difícil acesso não devem ser plantadas, nas zonas de linhas de água, deve optar-se por espécies resistentes ao fogo, para evitar o crescimento de mato, devem construir-se pequenas barragens mantendo-as assinaladas, os acessos devem ter as margens limpas, à volta de cada construção, é obrigatório manter um raio mínimo de 50 metros completamente livre de algo combustível.
As secas e por consequência a desertificação implicam medidas que ultrapassam as iniciativas individuais. Os projectos de recuperação baseiam-se na gestão de recursos locais, regeneração da flora existente, o que exige bens materiais e humanos que muitos países não possuem. Terão que ser os países de maiores recursos a ajudar a melhorar a qualidade de vida de países menos desenvolvidos.Em caso de ocorrência de catástrofe deve ligar para o 112, manter a calma, e manifestar atitudes que ajudem a salvaguardar pessoas e bens, obedecer às autoridades e evitar a observação que muitas vezes dificulta os trabalhos de protecção e salvamento e causa confusão.

Catástrofes naturais

As catástrofes naturais são acidentes que ocorrem sem a intervenção directa do Homem e que colocam em perigo a existência da Vida. O s sismos e vulcões são manifestações da actividade geológica da Terra, que num curto espaço de tempo podem alterar paisagens e destruir vidas. A actuação individual é importante, em especial no que diz respeito a manter a calma e seguir as medidas de segurança previstas pela protecção civil que foram estudadas no ano lectivo anterior. Ao nível da protecção de um país, a organização de meios eficazes de prevenção é um dever dos seus governantes. Por exemplo, relativamente às erupções de 2 vulcões que ocorreram no mesmo ano, um no Japão e outro nas Filipinas, países localizados no anel de fogo do Pacífico, as medidas tomas pelos respectivos governos foram muito diferentes. Relativamente à actividade do Unzen (no Japão), a população foi evacuada 2 semanas antes e foram usadas máscaras contra a poluição vulcânica. No caso do vulcão Pinatubo, a população foi obrigada a fugir e tentou proteger-se com material improvisado como lenços e guarda-chuvas. As tempestades são violentas perturbações da atmosfera, que se manifestam por chuva intensa acompanhada por vento e trovoada. Durante as tempestades podem formar-se tufões, tornados e furacões, que diferem na velocidade com que se deslocam e nos estragos que causam.As inundações ocorrem devido à acumulação de água em locais habitualmente secos, causam graves danos a bens e pessoas. O fenómeno “El Niño”, é uma corrente quente que passa pelo litoral oeste da América do Sul provocando alterações climáticas em várias regiões do planeta. Este fenómeno provoca principalmente na América Latina, ciclicamente, tempestades e além dos danos ao nível das vidas humanas e bens materiais, danos na produção agrícola e nas pescas.

Thursday, January 25, 2007

Catástrofes: perturbações no equilíbrio dos ecossistemas

Na Terra têm lugar fenómenos de origem diversa que podem pôr em perigo, ou mesmo destruir, não só a estrutura e funcionamento dos ecossistemas naturais como vidas humanas e bens. Esses fenómenos, por vezes, com consequências dramáticas, constituem autenticas catástrofes, as quais podem ocorrer naturalmente ou devido à intervenção humana. As perturbações naturais dos ecossistemas fazem parte da história da Terra e os ecossistemas sempre encontraram forma de readquirir o equilíbrio.
Terramotos, maremotos, erupções vulcânicas, inundações, secas prolongadas são, entre outros, fenómenos naturais que podem provocar grandes alterações na vida da Terra.
Com o desenvolvimento dos conhecimentos e através de técnicas cada vez mais eficazes, tem vindo a ser possível prever a ocorrência de algumas catástrofes, como por exemplo, furacões, erupções vulcânicas e inundações. Em muitos casos desenvolvem-se medidas de prevenção, que incluem a evacuação de populações e a preparação antecipada de planos de socorro e de ajuda em caso de catástrofe.

Fluxo de Energia e Fluxo de Matéria

Cadeias alimentares

O sol é a fonte primária de energia para os ecossistemas. As plantas captam a energia luminosa e transformam-na em energia que fica contida nos compostos orgânicos que elaboram. Pela fotossíntese, em presença de luz, utilizam dióxido de carbono, água e sais minerais e produzem compostos orgânicos que passam a fazer parte do seu próprio organismo. As substâncias orgânicas são aquelas que possuem pelos menos carbono, hidrogénio e oxigénio. As plantas são por isso seres produtores (autotróficos) nos ecossistemas.
Os seres que se alimentam de outros seres, ou seja, que se alimentam de matéria orgânica a partir da qual produzem a sua própria matéria orgânica chamam-se de consumidores (heterotróficos). Os consumidores podem ser de várias ordens consoante a sua distância aos produtores. Assim se o ser se alimenta de um produtor é consumidor de 1ª ordem, se o ser se alimenta de outro ser e esse é que se alimenta do produtor então é um consumidor de 2ª ordem e assim sucessivamente.
O conjunto de organismos que num ecossistema tem o mesmo tipo de alimentação constitui um nível trófico.

Os decompositores

Podem ser bactérias ou fungos e são responsáveis pela decomposição da matéria orgânica dos cadáveres, dos excrementos e dos detritos animais e vegetais em substâncias minerais que retornam ao meio, podendo ser reutilizadas pelos produtores. Os adubos naturais são muito importantes pois enriquecem o solo com substâncias que os decompositores podem utilizar produzindo maior quantidade de matéria mineral que aumenta a produtividade ao nível dos produtores.


Teias alimentares

Normalmente não existem cadeias alimentares isoladas nos ecossistemas. As transferências de matéria e de energia envolvem conjuntos de escolhas de alimento por ser vivo. Assim as cadeias alimentares estão ligadas entre si formando as teias alimentares.


Fluxo de matéria e de energia

O fluxo de energia que atravessa um ecossistema é unidireccional. A principal fonte de energia de um ecossistema é o sol. As plantas obtêm a energia directamente do sol, através da fotossíntese. Os animais obtêm energia a partir das plantas e dos animais e animais que consomem.
No processo da respiração, tanto as plantas como os animais transformam energia. Utilizam parte dessa energia para as suas funções vitais e a outra parte é perdida sob a forma de calor, que passa para o ambiente. A quantidade de energia que passa de um nível trófico para outro é de cerca de 10%. Esta é a razão pela qual as cadeias alimentares, geralmente, não têm mais de 5 níveis tróficos, pois a energia disponível vai diminuindo, chegando uma quantidade mínima aos últimos organismos. Assim, geralmente, verifica-se uma diminuição no número de organismos, em cada nível trófico.
A matéria circula no ecossistema de uma forma cíclica As plantas, seres vivos autotróficos, utilizam a matéria mineral para sintetizar matéria orgânica, que serve de alimento aos seres heterotróficos como os animais. Quando os seres autotróficos e os seres heterotróficos morrem, as suas excreções e partes mortas são decompostos pelos decompositores que transformam matéria orgânica em mineral, reiniciando o ciclo.


Ciclo da água

Pode admitir-se que a quantidade total de água existente na Terra, nas suas três fases, sólida, líquida e gasosa, se tem mantido constante, desde o aparecimento do Homem. A água da Terra - que constitui a hidrosfera - distribui-se por três reservatórios principais, os oceanos, os continentes e a atmosfera, entre os quais existe uma circulação perpétua - ciclo da água ou ciclo hidrológico. O movimento da água no ciclo hidrológico é mantido pela energia radiante de origem solar e pela atracção gravítica.
Quase toda a água do planeta está concentrada nos oceanos. Apenas uma pequena fracção (menos de 3%) está em terra e a maior parte desta está sob a forma de gelo e neve ou abaixo da superfície (água subterrânea). Só uma fracção muito pequena (cerca de 1%) de toda a água terrestre está directamente disponível ao homem e aos outros organismos, sob a forma de lagos e rios, ou como humidade presente no solo, na atmosfera e como componente dos mais diversos organismos.Pode definir-se ciclo hidrológico como a sequência fechada de fenómenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera, na fase de vapor, e regressa àquele, nas fases líquida e sólida.

Pode definir-se ciclo hidrológico como a sequência fechada de fenómenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera, na fase de vapor, e regressa àquele, nas fases líquida e sólida.
A transferência de água da superfície do Globo para a atmosfera, sob a forma de vapor, dá-se por evaporação directa, por transpiração das plantas e dos animais e por sublimação (passagem directa da água da fase sólida para a de vapor).A quantidade da água mobilizada pela sublimação no ciclo hidrológico é insignificante perante a que é envolvida na evaporação e na transpiração, cujo processo conjunto se designa por evapotranspiração.O vapor de água é transportado pela circulação atmosférica e condensa-se após percursos muito variáveis, que podem ultrapassar 1000 km. A água condensada dá lugar à formação de nevoeiros e nuvens e a precipitação a partir de ambos.A precipitação pode ocorrer na fase líquida (chuva ou chuvisco) ou na fase sólida (neve, granizo ou saraiva). A água precipitada na fase sólida apresenta-se com estrutura cristalina no caso da neve e com estrutura granular, regular em camadas, no caso do granizo, e irregular, por vezes em agregados de nódulos, que podem atingir a dimensão de uma bola de ténis, no caso da saraiva.A precipitação inclui também a água que passa da atmosfera para o globo terrestre por condensação do vapor de água (orvalho) ou por congelação daquele vapor (geada) e por intercepção das gotas de água dos nevoeiros (nuvens que tocam no solo ou no mar).A água que precipita nos continentes pode tomar vários destinos. Uma parte é devolvida directamente à atmosfera por evaporação; a outra origina escoamento à superfície do terreno, escoamento superficial, que se concentra em sulcos, cuja reunião dá lugar aos cursos de água. A parte restante infiltra-se, isto é, penetra no interior do solo, subdividindo-se numa parcela que se acumula na sua parte superior e pode voltar à atmosfera por evapotranspiração e noutra que caminha em profundidade até atingir os lençóis aquíferos (ou simplesmente aquíferos) e vai constituir o escoamento subterrâneo.Tanto o escoamento superficial como o escoamento subterrâneo vão alimentar os cursos de água que desaguam nos lagos e nos oceanos, ou vão alimentar directamente estes últimos.O escoamento superficial constitui uma resposta rápida à precipitação e cessa pouco tempo depois dela. Por seu turno, o escoamento subterrâneo, em especial quando se dá através de meios porosos, ocorre com grande lentidão e continua a alimentar os cursos de água longo tempo após ter terminado a precipitação que o originou.Assim, os cursos de água alimentados por aquíferos apresentam regimes de caudal mais regulares.Os processos do ciclo hidrológico decorrem, como se descreveu, na atmosfera e no globo terrestre, pelo que se pode admitir dividido o ciclo da água em dois ramos: aéreo e terrestre.A água que precipita nos continentes vai, assim, repartir-se em três parcelas: uma que é reenviada para a atmosfera por evapotranspiração e duas que produzem escoamento superficial e subterrâneo.Esta repartição é condicionada por vários factores, uns de ordem climática e outros respeitantes às características físicas do local onde incide a precipitação: pendente, tipo de solo, seu uso e estado, e subsolo.Assim, a precipitação, ao incidir numa zona impermeável, origina escoamento superficial e evaporação directa da água que se acumula e fica disponível à superfície. Incidindo num solo permeável, pouco espesso, assente numa formação geológica impermeável, produz escoamento superficial (e, eventualmente, uma forma de escoamento intermédia - escoamento subsuperficial), evaporação da água disponível à superfície e ainda evapotranspiração da água que foi retida pela camada do solo de onde pode passar à atmosfera. Em ambos os casos não há escoamento subterrâneo; este ocorre no caso de a formação geológica subjacente ao solo ser permeável e espessa.A energia solar é a fonte da energia térmica necessária para a passagem da água das fases líquida e sólida para a fase do vapor; é também a origem das circulações atmosféricas que transportam vapor de água e deslocam as nuvens.A atraccão gravítica dá lugar à precipitação e ao escoamento. O ciclo hidrológico é uma realidade essencial do ambiente. É também um agente modelador da crosta terrestre devido à erosão e ao transporte e deposição de sedimentos por via hidráulica. Condiciona a cobertura vegetal e, de modo mais genérico, a vida na Terra.O ciclo hidrológico à escala planetária pode ser encarado como um sistema de destilação gigantesco, estendido a todo o Globo. O aquecimento das regiões tropicais devido à radiação solar provoca a evaporação contínua da água dos oceanos, que é transportada sob a forma de vapor pela circulação geral da atmosfera, para outras regiões. Durante a transferência, parte do vapor de água condensa-se devido ao arrefecimento e forma nuvens que originam a precipitação. O retorno às regiões de origem resulta da acção combinada do escoamento proveniente dos rios e das correntes marítimas.
As actividades humanas afectam o ciclo da água em muitas das suas fases: a água á retirada para usos domésticos e devolvida ao ciclo, muitas vezes poluída; as centrais eléctricas e as unidades industriais utilizam a água nos processos de fabrico e para o arrefecimento, produzindo ao mesmo tempo dióxido de enxofre que passa a integrar a água das chuvas, caindo sob a forma de chuvas ácidas. Os fertilizantes e pesticidas para a agricultura, que se acumulam nos solos, contribuem também para a poluição das águas subterrâneas e por consequência para a poluição das águas dos rios, do mar e dos lagos.


Crescimento das populações

O número de indivíduos que constituem cada população num ecossistema não é fixo, experimenta oscilações conforme as circunstâncias.
Os seres vivos que constituem as diferentes populações através da reprodução deixam descendentes. Os nascimentos fazem aumentar o número de indivíduos, mas, do mesmo modo, as mortes fazem diminuir esse número. Também a imigração e a emigração fazem oscilar mais ou menos significativamente o tamanho das populações. O crescimento das populações não é ilimitado. As populações necessitam de recursos do meio para sobreviver e esses recursos têm limites.
Em muitas situações as populações exercem controlo mútuo sobre o respectivo crescimento. É o caso, por exemplo, da relação predador-presa.
A predação evita um crescimento excessivo da população de presas, mantendo-se um número de indivíduos da população das presas que pode ser sustentado pelo ambiente. Quando o homem interfere com alguma das populações causa desequilíbrio nos ecossistemas.


Ecossistema em mudança: Sucessão Ecológica

As comunidades naturais mudam ao longo do tempo, substituindo-se umas às outras, numa dada área. Além disso, a vida pode instalar-se e proliferar em locais que nunca foram povoados anteriormente, como por exemplo as ilhas de origem vulcânica.
A dispersão dos seres vivos a longa distância pode ser realizada de diversas formas. Há plantas que são transportadas pelo mar, sobretudo aquelas em que as sementes ou frutos suportam bem a água salgada. Há animais terrestres que podem viajar transportados em troncos, que funcionam como verdadeiras jangadas. Os mamíferos são pouco resistentes quando as condições ambientais não lhes são favoráveis, Contrariamente os repteis podem sobreviver mais facilmente sem comer nem beber e, devido ao seu corpo ser coberto por escamas resistem bem à secura. Os seres vivos também podem ser transportados pelo ar. Esporos e sementes de algumas plantas, assim como muitos insectos, são facilmente transportados pelo vento. As aves também aproveitam as correntes de ar para facilmente vencerem grandes distâncias. Elas transportam inúmeros organismos vivos, bastantes sementes presas nas penas e no bico ou ainda contidas no seu sistema digestivo, que, se escaparem á digestão, poderão germinar mais tarde.
Os primeiros seres vivos a fixarem-se numa região anteriormente não habitada são geralmente organismos pouco exigentes e constituem a comunidade pioneira. Os seres vivos da comunidade pioneira mudam gradualmente as condições do meio, o que permite que outras espécies se fixem, substituindo progressivamente as espécies pioneiras. Essas novas comunidades, por sua vez, alteram as condições ambientais, criando condições para a instalação de outras. Assim, vão sendo substituídas sucessivamente por comunidades mais estáveis e duradouras. A comunidade mais estável e duradoura é designada de comunidade clímax. As comunidades que se sucedem entre a comunidade pioneira e a comunidade clímax designam-se de comunidades serais.
Assim a evolução gradual que ocorre num ecossistema, desde uma comunidade inicial simples até outras comunidades mais complexas, duradouras e estáveis, tem o nome de sucessão ecológica. A sucessão ecológica que se inicia numa área anteriormente estéril como é o caso das ilhas vulcânicas, da areia das dunas, de rochas nuas ou de um lago recém-formado, é chamada sucessão primária.
Por vezes, devido a catástrofes naturais, como incêndios, inundações, vulcanismo, ou devido à intervenção humana, tanto através da desflorestação como da emissão de produtos poluentes, ou mesmo devido ao abandono de terras de cultura numa determinada zona, uma comunidade pode ser destruída ou, pelo menos, parcialmente aniquilada. Consequentemente, uma nova comunidade pode surgir nesse local e evoluir no tempo, constituindo este processo uma sucessão ecológica.

Factores Abióticos

Em qualquer ecossistema os seres vivos estabelecem relações entre si (factores bióticos) e com o meio que os rodeia (factores abióticos).
Os factores bióticos e abióticos são factores do ambiente que influenciam o comportamento dos seres vivos.
Os factores abióticos são a Temperatura, a Água (que inclui a Humidade e a Pluviosidade), a Luz solar e o Solo. Estes factores interagem entre si e com os seres vivos, influenciando-se e condicionando assim as características dos ecossistemas.

Cada ser vivo tem limites de tolerância em relação aos factores abióticos e, quando esses limites são ultrapassados, o ser vivo desenvolve mecanismos de adaptação ou então não sobrevive.
As plantas reagem a estímulos ambientais e necessitam de luz para realizarem a fotossíntese. A sua presença permite a existência de clorofilas, sendo por isso a cor verde uma das suas características. Quando as sementes estão em regime de obscuridade observa-se germinação da semente e um consequente fraco desenvolvimento da planta. Quando as sementes estão expostas a luz artificial e à luz solar (ou luz ambiente) verifica-se germinação da semente de feijão. Assim, o factor Luz não influência a germinação das sementes de feijão mas influencia o desenvolvimento da planta, uma vez que na ausência de luz as plantas não conseguem realizar a fotossíntese.
A germinação das sementes, o desabrochar dos botões, a formação dos frutos, só se verificam entre limites naturais de temperatura, variando de espécie para espécie. Quando colocadas sementes de feijão a germinar em condições de temperaturas muito baixas (frigorífico) ou temperaturas muito elevadas (estufa) não se verifica germinação. Contudo, as sementes germinam quando expostas à temperatura ambiente.
Todos os organismos necessitam de água para realizarem as suas funções vitais. A quantidade de humidade, nenhuma ou em excesso, não proporciona a germinação das sementes de feijão. Uma quantidade moderada de humidade propicia a germinação.
A quantidade de água e a temperatura adequada são exemplos de factores abióticos que condicionam a germinação das plantas.
O “V de Gowin”, processo metodológico desenvolvido por Gowin, tem como finalidade ilustrar a interacção entre os elementos conceptuais, procedimentais e atitudinais em relação a um determinado assunto, que é apresentado na forma de uma pergunta a ser respondida. Este instrumento, como o seu nome indica, apresenta-se sob a forma de um V. No centro do V será redigida a pergunta central que motiva e é origem de todo o processo de aprendizagem. No vértice do V encontram-se os acontecimentos / objectos com uma breve descrição das atitudes a tomar para a realização do trabalho prático, e como usar o material. Do lado esquerdo do V situa-se a Ala Conceptual, onde se regista a teoria em estudo, os princípios implícitos para compreendermos a actividade experimental e por fim os Conceitos, palavras-chave cujo significado deve ser conhecido. A Ala Procedimental situa-se do lado direito do V. Aqui registam-se os resultados observados e as conclusões, a resposta à questão central.
Para além dos factores bióticos, qualquer ecossistema é também caracterizado pelos factores abióticos (não vivos) ou físico-químicos, que são aqueles que estão relacionados com as características do meio. Os diferentes factores abióticos podem agrupar-se em dois tipos principais - os factores climáticos, como a luz, a temperatura e a humidade, que caracterizam o clima de uma região - e os factores edáficos, dos quais se destacam a composição química e a estrutura do solo. São os factores abióticos que determinam a existência das populações de seres vivos nuns locais e noutros não. São também eles que limitam a distribuição das populações no meio ambiente.

§ ACÇÃO DA LUZ:

A luz é indispensável à vida e influencia a actividade e o comportamento dos seres vivos. O fotoperíodo, número de horas de luz por dia, vai influenciar a actividade dos seres vivos: diurnos se a sua actividade ocorre mais durante o dia (exemplo: leões, tigres, camaleões, etc.); nocturnos se estão mais activos durante a noite (exemplo: morcegos, gálago). Quanto ao habitat: os animais podem ser Lucífilos, se procuram locais bem iluminados (ex: borboletas, cobras, insectos) ou Lucífugos, se fogem à luz (ex: morcego, minhocas, toupeiras). Do mesmo modo há plantas que se desenvolvem em locais bem iluminados e outras atingem o seu máximo desenvolvimento em locais sombrios.
O fotoperíodo condiciona, nos animais, acontecimentos como a mudança de pelagem (ex: Lebre-do-ártico tem pelagem castanha no Verão e branca no Inverno), a migração (ex: Andorinhas passam o Inverno no pólo sul) e reprodução (ex: trutas desovam no mês de Novembro). Associada à mudança de pelagem está o mimetismo, em que os seres vivos criam adaptações de forma a confundirem-se com o meio onde estão inseridos (ex: a Lebre-do-ártico com a pelagem castanha no Verão, para passar despercebido com a vegetação e branca no Inverno para se confundir com a neve).
Os animais também apresentam adaptações morfológicas às variações da temperatura. Assim, os animais das regiões frias têm uma camada de gordura, muito pêlo ou penas e extremidades reduzidas (focinho e orelhas).
Nas plantas a luz influencia a distribuição, morfologia e o crescimento das plantas. Assim, as plantas que necessitam de bastante luz, árvores e cereais, desenvolvem-se em locais bem iluminados. Outras plantas como o musgo e os fetos crescem melhor em locais com pouca luz. Embora a luz seja essencial para a planta produzir seu próprio alimento, fotossíntese, também influencia outros aspectos, como a floração e a germinação.


§ ACÇÃO DA TEMPERATURA:

A temperatura é a quantidade de calor presente num dado ambiente. A maioria dos animais apresenta temperatura corporal variável com a temperatura do ambiente (ex: crocodilos, répteis, anfíbios). Animais como aves e mamíferos apresentam uma temperatura corporal constante, uma vez que têm a capacidade de regular a sua temperatura interna, independentemente da temperatura ambiente.
Os limites de tolerância às variações de temperatura são muito variáveis. Quando são ultrapassados, os seres com menor resistência alteram os seus comportamentos de modo a sobreviverem à época desfavorável. Para isso adoptam comportamentos como a hibernação, a estivação e as migrações.

v Hibernação: No Inverno os alimentos escasseiam e alguns animais como o arganaz e o rato das avelãs têm de reduzir a sua actividade de modo a pouparem o máximo de energia. Assim, a temperatura do seu corpo diminui, a respiração e o ritmo cardíaco abrandam e entram num sono profundo denominado letargo. Para que isto seja possível, o animal tem, durante o Outono, de armazenar energias sob a forma de gordura, o que consegue comendo em excesso. O urso e o esquilo têm uma semi-hibernação, pois nos dias menos invernosos acordam, movimentam-se e procuram alimento.

v Estivação:
Certos animais ficam inactivos durante o tempo quente e seco. Estão neste caso as rãs, os sapos e os pequenos roedores que habitam as zonas tropicais.


v Migrações: Certos animais efectuam longas deslocações que coincidem sempre com a mesma época do ano. Estas deslocações têm como finalidade principal a procura de regiões, onde as temperaturas sejam mais favoráveis para encontrarem alimentos ou para a procriação, como acontece com a andorinha-do-mar, as zebras
Os animais também apresentam adaptações morfológicas às variações da temperatura. Assim, os animais das regiões frias têm uma camada de gordura, muito pêlo ou penas e extremidades reduzidas (focinho e orelhas). Os animais das regiões quentes apresentam pouco pêlo e extremidades longas.

A vida só é possível dentro de certos limites de temperatura, sendo estes limites variáveis de espécie para espécie. Cada espécie está adaptada a uma temperatura que lhe permite um desenvolvimento pleno - temperatura óptima. Contudo existem temperaturas que lhe podem ser fatais. Se essa temperatura for abaixo da sua temperatura óptima designa-se por temperatura de morte pelo frio. Se a temperatura que lhe causa a morte for superior à temperatura óptima designa-se por temperatura de morte pelo calor.

§ A ÁGUA E A SUA RELAÇÃO COM OS SERES VIVOS:

A água é o principal constituinte da matéria viva, ocupando por vezes 90% da sua constituição. Garantir a quantidade de água necessária ao organismo é uma actividade essencial de todos os seres vivos.
No ambiente terrestre, a água actua principalmente sob a forma de vapor - humidade atmosférica - que, ao condensar-se na atmosfera, pode originar pluviosidade ou outras precipitações, como neve ou granizo.

v Importância da Pluviosidade
A pluviosidade influencia a abundância e distribuição de vegetação em todos as regiões do globo. As diferentes florestas existentes na Terra, que são ambientes de grande importância biológica, correspondem a zonas de diferentes pluviosidades.

v A Humidade e as Características dos Seres Vivos
As plantas que vivem em locais secos apresentam adaptações no sentido de obter e armazenar água. Igualmente, os animais que vivem nestes locais apresentam a pele impermeável, para diminuir as perdas de água por evaporação. Os seres que acabámos de referir habitam em locais onde a água escasseia, sendo designados por seres xerófilos.
Em oposição aos seres xerófilos, existem outros com adaptações a ambientes aquáticos – seres hidrófilos – e a ambientes extremamente húmidos - seres higrófilos. Outros, ainda, preferem ambientes medianamente húmidos sendo denominados seres mesófilos.
Os seres higrófilos, mesófilos e xerófilos distribuem-se de modo diferente no seu meio, respectivamente pelos locais aos quais se encontram adaptados.
Os seres vivos deslocam-se sobre um substrato que pode ser a água ou o solo.
A água é o principal constituinte da matéria viva, ocupando por vezes 90% da sua constituição. Garantir a quantidade de água necessária ao organismo é uma actividade essencial de todos os seres vivos.
A salinidade – concentração de sais na água - é um factor que influencia a distribuição dos seres vivos. Os seres vivem que habitam num rio são diferentes daqueles que existem no oceano.
A turvação – presença de partículas do solo em suspensão que impedem a passagem da Luz - também influencia a distribuição, o comportamento e a morfologia dos seres aquáticos.

COMPOSIÇÃO DO SOLO:
Quanto ao factor Solo, este é constituído por matéria inorgânica, matéria orgânica, água, seres vivos e ar. Este factor é a base dos ecossistemas terrestres, uma vez que é o suporte físico do ecossistema, e a fonte dos recursos necessários à fotossíntese das plantas, sendo nomeadamente o reservatório de água e de sais minerais do ecossistema. que influenciam a fixação de plantas e outros seres vivos.

O solo pode ser do tipo arenoso e argiloso consoante as suas características de permeabilidade e porosidade que influenciam a fixação de plantas e outros seres vivos.

A porosidade de um solo define-se pelo o espaço existente entre as partículas do solo, que podem ser ocupadas pelo ar e pela água. Os poros de maiores dimensões facilitam a circulação de água e do ar e a penetração de raízes (solos arenosos), enquanto que os de menores dimensões permitem a retenção de água (solos argilosos).
Relacionada com a porosidade de um solo está a sua permeabilidade – a maior ou menor facilidade com que o solo é atravessado pela água – e a capacidade de retenção, que diz respeito à capacidade de um solo reter humidade.
As areias têm baixa capacidade de retenção, o que tende a fazer dos solos arenosos pobres para exploração agrícola, enquanto que as argilas, como são capazes de absorver a água, manifestam uma boa capacidade de retenção.
O solo é indispensável à vida das plantas que nele se desenvolvem. Estas plantas são consumidas pelos herbívoros, os quais são consumidos pelos predadores.
A sobrevivência de qualquer espécie depende da produtividade do solo, isto é, da abundância de vegetação, condicionando a quantidade de alimento para os herbívoros e consequentemente para os predadores.
Na Natureza, existe um equilíbrio dinâmico que resulta da interdependência existente entre todos os componentes de um ecossistema.

Monday, October 16, 2006

Lição 6

Em qualquer ecossistema os seres vivos estabelecem relações entre si (factores bióticos) e com o meio que os rodeia (factores abióticos).
Os factores bióticos e abióticos são factores do ambiente que influenciam o comportamento dos seres vivos.
No que concerne aos factores bióticos pode dizer-se que os seres vivos de uma comunidade estabelecem relações intra-específicas (entre seres vivos da mesma espécie) e relações interespecíficas (entre seres vivos de espécies diferentes).
As relações entre seres vivos podem ser favoráveis, desfavoráveis ou indiferentes para os intervenientes.
As relações intra-específicas podem ser de cooperação (quando os indivíduos contribuem para o bem comum), de competição (quando existe concorrência entre eles) ou de canibalismo (quando um indivíduo mata outro da mesma espécie para se alimentar). Quando os indivíduos da mesma espécie cooperam entre si podem formar colónias (quando habitam o mesmo local e têm funções semelhantes) ou sociedades (quando formam grupos estruturados e organizados em hierarquias).
As relações interespecíficas podem ser de cooperação (mutualismo e simbiose), comensalismo, parasitismo, predação ou competição.

- Mutualismo: relação não obrigatória em que as duas espécies intervenientes são beneficiadas;
- Simbiose: relação obrigatória em que as duas espécies intervenientes são beneficiadas; o estabelecimento da relação é condição necessária para a sobrevivência dos organismos;
- Comensalismo: relação em que uma das espécies é beneficiada enquanto a outra não é afectada;
- Parasitismo: relação em que uma das espécies é beneficiada (parasita) e a outra é prejudicada (hospedeiro); o parasita não deve matar o hospedeiro, pois será prejudicado deixando de ter fonte de alimento;
- Predação: relação em que a espécie predadora mata a presa para se alimentar;
- Competição: relação em que as espécies intervenientes se prejudicam mutuamente.
Os seres vivos de espécies diferentes estabelecem relações entre si principalmente aos níveis tróficos e defensivos.

Lição 4
Interacção seres vivos-ambiente

-Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

O ecossistema é formado pelos seres vivos, pelo ambiente que os envolve e pelas relações de interdependência que estabelecem entre si e com o meio. São níveis de organização do ecossistema o indivíduo, a espécie, a população e a comunidade.
Todos os seres vivos com características semelhantes que se cruzam entre si originando descendentes fertéis constituem uma espécie.
Ao conjunto de seres vivos da mesma espécie que vive num determinado meio, durante um certo período de tempo, dá-se o nome de população.
A comunidade corresponde ao conjunto de todos os seres vivos de um ecossistema, que ocupam um determinado território- biótopo.
O local onde vive uma população é o seu habitat.
O nicho ecológico corresponde à função que um ser vivo desempenha no seu habitat.

Lição 3
Interacção seres vivos-ambiente

-Estrutura e funcionamento dos ecossistemas

O ecossistema é formado pelos seres vivos, pelo ambiente que os envolve e pelas relações de interdependência que estabelecem entre si e com o meio. A floresta é um exemplo de um ecossistema.
As árvores são seres vivos de grande longevidade e muito importantes para a humanidade.
As florestas do período carbonífero foram destruídas por várias catástrofes principalmente trovoadas eléctricas e erupções vulcânicas. As árvores mortas após decomposição e sujeitas a várias alterações originaram o carvão.
O sol é a fonte de energia que as plantas utilizam para fabricar o seu próprio alimento através da fotossíntese. Os animais obtêm a sua energia através da alimentação directa ou indirecta de plantas.
Quando existem boas condições climáticas e não existe intervenção humana ocorre a seguinte sucessão: líquenes, musgos, ervas, arbustos e árvores.
As árvores originam um microclima sombrio e húmido, protegendo as outras plantas dos ventos, do calor do dia e do frio da noite.
A luz é o principal factor natural que condiciona a durabilidade de uma floresta.
As plantas possuem diferentes formas e tamanhos para poderem sobreviver na floresta e estarem bem adaptadas.
A folhagem permite que a floresta seja um ecossistema estável pois retém luz, impede mudanças de temperatura e um alto nível de humidade.
A vida animal é variada desde insectos, mamíferos répteis e aves.
A vida na floresta depende da relação de competição que se estabelece entre os seres vivos que lá habitam.
As florestas não se desenvolvem se as condições climáticas forem extremas, nas regiões polares as temperaturas são muito baixas e nos desertos a água é escassa.
A taiga( do russo floresta escura e misteriosa) é uma floresta com um clima frio e húmido com árvores perenes e vários animais: texugos, arminhos, lebres do árctico, lobos, linces e esquilos.
A floresta temperada tem Verões quentes e Invernos frios, com árvores de folha caduca e animais: esquilos, raposas, lobos, gatos, ursos e insectos.
A floresta tropical apresenta chuvas frequentes, temperaturas altas e luminosidade abundante no estrato superior, grande variedade de animais e plantas.
A desflorestação ocorre principalmente devido à agricultura e à pecuária. A madeira das árvores é também usada para combustível e para o fabrico de papel.
A desfloestação provoca vários problemas, aumento da erosão, aumento da área desértica, inundações, diminuição da biodeiversidade, aumento de CO2.

Friday, October 13, 2006

Início

Benvindos ao Blog do núcleo de estágio de Biologia/Geologia.

Aqui poderão expor dúvidas relativas à disciplina, assim como recolher os sumários e resumos dos conteúdos programáticos que vão sendo leccionados.

Usem-no para expor os assuntos em que têm mais dificuldades e as questões que considerem criar maiores dificuldades. Tentem ser objectivos e sucintos nas participações, para que da melhor forma possamos responder-vos.

Bom ano!!